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sábado, 30 de janeiro de 2010

Lição 5 - Tesouro em Vasos de Barro

INTRODUÇÃO
• Os seis primeiros versículos do capitulo 4 é uma continuação a respeito da defesa do seu apostolado. Alguns críticos de Paulo achavam sua mensagem obscura. Entretanto, o problema não estava na mensagem, mas, sim, no véu que encobria as suas mentes (2Co 3.15 Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado).
• Na seqüência ele se coloca na posição de vaso de barro (2Co 4.7-9 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós. 8Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; 9perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos).

I. PAULO APRESENTA O CONTEÚDO DOS VASOS DE BARRO (4.1-6)
1. Um conteúdo genuíno (v.1).
Características do conteúdo genuíno (suas opiniões não sobrepõem a verdade de Deus)
• Paulo afirma que não se utiliza de argumentos astuciosos (sutilezas, truques), nem tem a mínima pretensão de adulterar a palavra de Deus (II Co. 4.2 pelo contrário, rejeitamos as coisas que, por vergonhosas, se ocultam, não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.);
• Sua conduta ministerial é pautada na convicção da presença de Deus que o capacitava (I Co. 3.4-5 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus; 5não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus);
Características do conteúdo falsificado (suas opiniões sobrepõem a verdade de Deus)
• Adulteram (forma sutil e/ou grosseira) a palavra de Deus (II Co. 11.3,14,15 Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. 15Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.;).
• São como o metal ou o sino, só fazem baralho, mas não possuem conteúdo (1Co 13.1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.)

2. Um conteúdo que rejeitava coisas falsificadas (vv.1,2).
• Paulo e os seus seguidores rejeitavam a mensagem falsa dos seus opositores (2Co 4.1-2 Pelo que, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos; 2antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.),
• Paulo considerava amaldiçoado quem pregava outro evangelho (Gl 1.6-8 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho, 7o qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo. 8Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.)
• Paulo mostra aos cristãos de Corinto que ele era diferente desses falsificadores (2Co 2.17 Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus; antes, falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.).

3. Um conteúdo de coisas espirituais transparentes.
• Paulo fez seu trabalho de uma maneira transparente e sincera, e não pretendia desistir dele (2Co 4.2,3 antes, rejeitamos as coisas que, por vergonha, se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade. 3Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto,).
• Apesar de Paulo ser transparente com a palavra de Deus, para muitos a mensagem estava obscura, (vv.3,4 Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto, 4nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.).
II. PAULO EXPÕE A FRAGILIDADE DOS VASOS DE BARRO (4.7-12)
1. A metáfora do vaso de barro (v.7).
Que material somos feitos? Para que servem os vasos? E o que deveríamos conter?

2. O paradoxo dos sofrimentos (vv.8-10).
• Paulo usa as experiências-chaves de Cristo (sua morte e ressurreição) como padrão para compreender as suas próprias experiências como um apóstolo. (2Co 1.5 Porque, como as aflições de Cristo são abundantes em nós, assim também a nossa consolação sobeja por meio de Cristo.)
• Deus nos chamou para sofrer por Cristo e, assim, seguirmos nos passos de Cristo (Rm 8.17 E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.).
• Por fazermos parte do Corpo de Cristo, nossos sofrimentos pelo evangelho assim como o conforto resultam da nossa participação nEle (Fp 1.20 Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho.).

3. Sofrer pela Igreja (vv.11,12).

III. PAULO FALA DA GLORIFICAÇÃO FINAL DESSES VASOS DE BARRO (4.13-18)

1. O poder que transformará os vasos de barro (vv.13,14).
Paulo se gloria não em sua própria habilidade, mas em ter uma consciência limpa e uma conduta moralmente reta. Sua simplicidade e sinceridade piedosa não resultam de ele estar seguindo a sabedoria convencional do mundo, mas resultam dele depender da graça de Deus. Quando se gloria, Paulo não toma crédito para si mesmo. É o triunfo da graça de Deus nele.

2. A esperança capaz de superar os sofrimentos (vv.15,16).
Depois de haver explicado sua mudança de planos sobre a visita aos crentes coríntios, Paulo descreve o que é um verdadeiro ministério cristão. Significa ser ministro de uma gloriosa nova aliança, confiando em Deus em meios a tribulações e falando a mensagem de reconciliação.

3. Tribulação temporária e glória eterna (vv.17,18). O ato de crer e anunciar baseia-se na verdade de que, assim como Jesus ressuscitou, os crentes também um dia ressuscitarão. No versículo 17 o peso da sua aflição como "leve e momentâneo", realçar o peso da glória que Deus tem reservado aos fiéis. Assim, o que sustentava Paulo em meio eram: amor à obra, confiança na ressurreição, e gozo eterno.