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domingo, 14 de fevereiro de 2010

Lição 6 O ministério da reconciliação

I. A VIDA PRESENTE E A FUTURA (5.1-10)
Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. 2E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; 3se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. 4Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados, não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. 5Ora, quem para isso mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Pelo que estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor 7(Porque andamos por fé e não por vista.). 8Mas temos confiança e desejamos, antes, deixar este corpo, para habitar com o Senhor. 9Pelo que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes. 10Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem ou mal.
1. A confiança doutrinária de Paulo (v.1). Paulo era um homem de fé. A força para suportar os sofrimentos vinha da convicção de haver algo superior aguardando por ele. Sabe por quê? Porque Paulo tinha segurança absoluta acerca das revelações doutrinárias que havia recebido. A expressão “Porque sabemos” significa dizer que Paulo não era o único a ter o conhecimento da revelação divina e esta verdade o impulsionava a evangelizar outros.
2. O anelo de Paulo pela vida além-túmulo (vv.1-5). A nova vida celestial porvir substituirá a nossa existência presente. A garantia que temos dessa transformação é o penhor do Espírito Santo operando em nós efetuando uma renovação diária e nos fortalecendo. Isso é uma ‘amostra’ e nossa garantia do término futuro dessa obra, que culminará em corpos ressurretos e em uma santificação completa.
3. O Tribunal de Cristo para todos os crentes (vv.7-10). No versículo 7, o texto diz que “andamos por fé e não por vista” No versículo 9, Paulo ensina que devemos ter como alvo principal “agradar ao Senhor”; No versículo 10, o apóstolo apresenta uma doutrina importantíssima da Igreja sobre o comparecimento dos crentes no Tribunal de Cristo.
II. O AMOR DE CRISTO CONSTRANGE E TRANSFORMA (5.11-17)
Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que, na vossa consciência, sejamos também manifestos. 12Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração. 13Porque, se enlouquecemos, é para Deus; e, se conservamos o juízo, é para vós. 14Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo, todos morreram. 15E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16Assim que, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne; e, ainda que também tenhamos conhecido Cristo segundo a carne, contudo, agora, já o não conhecemos desse modo. 17Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
1. A força da persuasão à fé em Cristo (v.11). Paulo inicia o texto destacando o “temor do Senhor” como um modo de convencer as pessoas acerca da fé recebida. Persuadir os homens por causa do temor a Deus não significa intimidá-los, mas levar a mensagem do Evangelho.
2. A grande motivação do ministério de Paulo: o amor de Cristo (vv.12,13) Os falsos obreiros usam o método mundano de avaliação. Paulo era diferente, vivia para Deus e para o próximo, seus oponentes não podiam reivindicar o mesmo para si tal coisa.
3. Um amor que nos constrange a viver integralmente para Cristo (vv.14-17). Paulo faz menção do amor de Cristo por nós. Nossa experiência com o amor de Cristo nos constrange a medir nosso próximo não conforme os padrões mundanos mas devemos ver do mesmo modo como o Pai viu ao enviar a Jesus para morrer em nosso lugar e nos deu uma nova criação e a reconciliação com Deus. Este amor nos constrange a viver integralmente para Ele. A grande motivação do ministério de Paulo era o amor de Cristo.

III. O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO (5.18-21)
E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da reconciliação. 20De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamos-vos, pois, da parte de Cristo que vos reconcilieis com Deus. 21Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
1. Reconciliação, palavra-chave da nova criação (vv.18,19). Na introdução temos uma estória de reconciliação, esta expressão diz respeito ao reajuntamento das pessoas que estavam separadas, é restabelecer o acordo entre pessoas que se tinham malquistado. O carpinteiro de nossa história é o Cristo de Deus o qual realizou a expiação necessária para remover os elementos que impediam a restauração do relacionamento entre Deus e o homem (Rm 5.10,11).
2. O ministério da reconciliação. Isto é, justificação pela graça, mediante a fé. Assim, a mensagem de reconciliação deve apresentar o perdão em seu sentido mais amplo e restaurar a relação da humanidade com Deus, de forma que esta seja amistosa e correta (Rm 5.1).