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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

LIÇÃO 2 - O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO

1 – INTRODUÇÃO
O cristão não está isento de passar por tribulações, na verdade, Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas não deveríamos perder o ânimo (Jo. 16.33).

2 - UMA SAUDAÇÃO ESPECIAL E INSPIRADORA
• Paulo inicia 2Co 1.1 identificando-se como “apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus”, seu objetivo foi contrastar seu apostolado com os que se achavam “superapóstolos”, Paulo foi separado por Deus (Gl. 1.15);
• Em seguida, o Apóstolo menciona a graça e a paz da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo (v.2). A graça (charis em grego) significa dizer que Deus enviou Jesus, Seu Filho, a fim de que o mundo fosse salvo por meio dEle (Rm. 5.8; II Co. 8.9). A paz (eirene em grego e equivalente a shalom em hebraico) carrega o sentido de bem estar em Deus. Para Paulo, a paz de Deus é obtida mediante a morte de Cristo, já que, distante dEle, somos inimigos dEle (Ef. 2.13-18);
• Ainda na saudação o Apóstolo expressa seu louvor ao Deus de toda consolação (2Co 1.3). Em grego consolação = paraklesis. Não existe outra maneira do homem ser consolado senão em Deus. Paulo passou por momentos de angústia na vida ministerial, mesmo assim, não desanimou (II Co. 11.16-29; 12.10), antes instruiu aos irmãos de Corinto para que usufruíssem das misericórdias divinas e do consolo dele proveniente;
• Jesus é o Consolador das nossas vidas, o Paracleto (defensor, protetor, mentor) divino em quem encontramos a verdadeira paz (I Jo. 1.9), pois Ele é o Príncipe da Paz (Is. 9.6). Se no mundo temos aflições, Cristo nos dá a Sua paz (Jo. 14.27), uma paz que o mundo não conhece, pois essa é fruto do Espírito (Gl. 5.22), que é o Outro Consolador Prometido por Jesus (Jo. 14.16);

3 - AFLIÇÃO E CONSOLO
POR QUE DEUS PERMITE SOFRIMENTOS NA VIDA DO CRISTÃO?
(1) - Para que conheçamos as possibilidades de Deus - Quando estamos debaixo da luta, temos a possibilidade de descobrir que a graça de Deus é suprimento mais que suficiente para qualquer circunstância da vida. II Cor 1:2-3;
(2) - Para que outros possam ser consolados - II Cor 1:4 - Quando enfrentamos as lutas na força do Senhor, somos testemunho vivo de que Deus nos consola e sustenta;
(3) - Para nos ensinar a não confiarmos em nós mesmos, mas em Deus - II Cor 1:8-9; Sl 42:5. O Apóstolo revelou que havia recebido sentença de morte, isso se refere, provavelmente, às perseguições que sofreu por parte dos religiosos judeus durante sua viagem, que quiserem matá-lo (At. 20.19; 21.27);
(4) - Para sermos participantes das aflições de Cristo - (I Pe 4.12-14);
(5) - Porque, mesmo crentes, enquanto vivermos neste mundo passaremos por aflições - (Jo 16.33);
(6) - Porque a igreja não é um abrigo cristão contra o sofrimento - Se os crentes estivessem isentos do sofrimento, os não cristãos viriam correndo para a porta da Igreja como se ela fosse um abrigo contra o sofrimento. TEMOS QUE TER CUIDADO COM A DOUTRINA DA PROSPERIDADE!
(7) - Porque Deus usa o sofrimento para nos disciplinar - (Ap 3.19). Quando Deus permite os sofrimentos, existe um motivo que acabará sendo do conhecimento do indivíduo - Hb 12:11; Sl 119:67,71;
(8) - Porque há uma vantagem a se tirar do sofrimento - (Fp 1.12-13);
(9) - Porque o sofrimento nos mantém humildes e de joelhos - O sofrimento aumenta nossa vida de oração (2Cr 33.12);
(10) - Porque o sofrimento nos ensina a paciência - (Rm 5.3).

4 - AMARGURA E LIBERTAÇÃO
1- Paulo enfrenta uma terrível tribulação (v.9)
Paulo testemunha que sofreu inúmeras perseguições tanto por parte dos judeus (At. 20.19; 21.27) quanto dos gentios (At. 19.23-40) e é bem provável que em uma dessas situações tenha sido sentenciado à morte.
2- Paulo confia em Deus para sua libertação (v.10)
3- Paulo confiou em Deus e foi liberto (v.11)

5 – CONCLUSÃO
O cristão está sujeito às aflições do tempo presente, mas ao invés de desesperar-se, busca a Deus em oração, para que Ele lhe dê o consolo necessário (II Co. 1.11), assim agiu Jesus para nos dar ensinamento no Getsêmane (Lc. 22.39-46).

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