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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Lição 1- A Defesa do Apostolado de Paulo

A Defesa do Apostolado de Paulo

I - INTRODUÇÃO
Na primeira aula trataremos a respeito dos aspectos gerais dessa Carta. Em especial, contextualizaremos a cidade nos tempos do Apóstolo, a autoria, os objetivos, a data e a estrutura da Epístola.

II - DATA E LUGAR DE REDACÃO Os dados de que atualmente se dispõe não permitem precisar o momento nem o lugar de redação de 2Coríntios. Somente a título de probabilidade, poderia ser sugerido que foi escrita entre os anos 54 e 57 dC, em alguma cidade da Macedônia, talvez em Filipos

III - A CIDADE DE CORINTO:
1 - LOCALIZAÇÃO: A cidade de Corinto nos tempos de Paulo situava-se no estreito istmo que ligava o Peloponeso ao território continental da antiga Grécia.
2 - POPULAÇÃO: cerca de 250 mil cidadãos livres e não mais de uns 400 mil escravos. Sob vários aspectos, era a cidade principal da Grécia.
3 - IMPORTÂNCIA: Ficava estrategicamente colocada entre dois mares, logo, era servida por dois portos, Lecaio a ocidente, ligando-a ao mar Adriático, através do Golfo de Corinto e Cêncreas, a oriente, sobre o mar Ageu;
4 - CULTURA: Seus habitantes interessavam-se pela Filosofia grega e tinham a sabedoria na mais alta estima.
5 - ECONOMIA: Comercio, seu enriquecimento se deu à custa dos impostos cobrados pela movimentação de mercadorias.
6 - RELIGIÃO: Corinto tinha pelo menos 12 templos. Um dos mais infames era dedicado a AFRODITE, a deusa do amor carnal. Havia também o templo de ASCLÉPIO ou ESCULÁPIO - deus romano da medicina, da saúde e da cura, herdado diretamente da mitologia grega e o templo de APOLO - o deus das profecias, da medicina e da música, também associado ao pastoreio e ao sol.
7 - A IMORALIDADE: Essa cidade, além de ser um dos principais centros comerciais cosmopolitas do mundo antigo, era também famosa por sua devassidão e licenciosidade. Enfim, Corinto era notória por tudo que era pecaminoso.

IV - A II EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS: AUTORIA, OBJETIVO E ORGANIZAÇÃO
A autoria dessa Epístola aos Coríntios está explicitada em sua abertura: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo” (II Co. 1.1). Essa é a carta mais autobiográfica do Apóstolo dos Gentios. Paulo enviara Timoteo a Corinto para levar a primeira Carta e regularizar as situações adversas na igreja daquela cidade (I Co. 4.17). Como a viagem de Timóteo não surtiu o efeito desejado, o próprio Apóstolo se encarrega de fazer uma viagem para Corinto (II Co. 12.14; 13.1). Mesmo assim, o resultado da viagem não foi satisfatório (II Co. 2.5; 7.12). Ao invés de chegar a um consenso em relação aos problemas da igreja, Paulo é rejeitado por alguns crentes de Corinto. Tais pessoas acusam-no de leviandade (II Co. 1.15), de não ter carta de recomendação (II Co. 3.1), de dar motivo de escândalo (II Co. 5.11; 6.3-4); de se beneficiar pessoalmente das ofertas (II Co. 7.2; 12.16), de usar sua oratória em benefício pessoal (II Co. 10.10; 11.6), questionam especificamente o apostolado de Paulo. Esse é justamente o objetivo de Paulo nessa Epístola: a defesa do seu apostolado. O versículo-chave que expressa esse intento se encontra em II Co. 4.7: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor, e a nós mesmos como vossos servos por amor de Jesus Cristo”. Essa Carta provavelmente foi levada por Tito (II Co. 8.16), o qual deveria também ajudar a igreja a coletar uma oferta para os irmãos necessitados de Jerusalém. Essa Epístola, escrita provavelmente no ano 56 d. C., da Macedônia, está assim dividida: 1) Saudação e ação de graça (1.1-11); 2) A defesa de Paulo em sua relação com o evangelho (1.12-7.16); 3) A contribuição para os crentes necessitados de Jerusalém (8,9); e 4) Os detratores de Paulo na igreja de Corinto (10.1-13.10). A palavra-chave da Epístola é “consolo”, pois começa (II Co. 1.3) e com ela (II Co. 13.11). O verbo “consolar” - parakaleo - em grego, aparece dezoito vezes e o substantivo - paraklesis - “consolação”, onze vezes.

V. LIÇÕES A PARTIR DA II EPÍSTOLA AOS CORINTIOS
1- O consolo de Deus em meio à aflição: as aflições nos ensinam a lidar com as circunstâncias e a depender de Deus;
2 - A glória do ministério de Cristo: a glória do ministério cristão está na simplicidade e sinceridade com que se prega o evangelho e na salvação dos fiéis;
3 - A glória das duas alianças: a glória da antiga aliança desvaneceu ante a glória superior da Aliança revelada em Cristo Jesus;
4 - Tesouro em vaso de barro: embora sejamos frágeis, Deus nos usa para proclamar as boas novas e dá-nos poder para realizarmos sua obra;
5 - o ministério da reconciliação: consiste na proclamação da obra expiatória do Senhor Jesus Cristo; - Paulo, um modelo de líder-servo: não age egoisticamente, antes serve ao povo de Deus com o espírito voluntário e solícito;
6 - Exortação à santificação: através de uma vida santificada e pura o crente dedica-se ao serviço de Cristo;
7 - o princípio bíblico da generosidade: esse princípio deva fazer parte da atitude do crente que deverá faze-lo com alegria, pela graça de Deus;
8 - A defesa da autoridade apostólica de Paulo: sem a autoridade espiritual recebida por Deus, o obreiro não pode desempenhar o ministério de Cristo com eficácia;
9 - Características de um autêntico líder: a liderança cristã autêntica tem por objetivo maior servir a Deus e à igreja do Senhor;
10 - Visões e revelações do Senhor: as experiências espirituais são importantes, mas não devem ser o requisito primário para o ministério cristão;
11 - Solenes advertências pastorais: uma das responsabilidades do pastor é a disciplina da igreja, mas essa deva ser feita com amor, a fim de que os membros do corpo se desenvolvam com saúde espiritual.

VI – CONCLUSÃO
Nesta primeira aula destacamos alguns aspectos gerais da II Epístola de Paulo aos Coríntios, bem como os tópicos que serão estudados ao longo do trimestre. Esse estudo é importante, haja vista os equívocos atuais no ministério cristão, dentre eles: a profissionalização do pastorado, apostolado e bispado; o espírito torpe da ganância pelo dinheiro travestido de benção de prosperidade; e expansão do triunfalismo que se sobrepuja à cruz de Cristo.

Um comentário:

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